Foi durante longas décadas uma pequena estância balnear procurada pelas suas águas “milagrosas” que curavam doenças de pele.
As pessoas vinham de longe, muitas alugavam quarto e por ali ficavam até terem sinais de melhoras.
A fama das suas águas frias e cristalinas cuja nascente proporcionava que muitos carregassem garrafões para se abastecerem, declinou nos últimos anos, sobretudo pela falta de um plano de desenvolvimento que permitisse uma harmonia entre a ocupação humana (enchentes de povo) e o meio ambiente.
Quem descobriu há várias décadas as águas do Agroal e os seus poderes de acabar com doenças de pele, certamente pensou que o futuro, o progresso, poderia fazer daquele local, uma zona turística por excelência da região. Mas não, o arranjo do Agroal, das margens do rio e a preservação das suas águas não passaram de projectos, que também ao longo dos anos encheram páginas de jornais e alguma propaganda política em vésperas de eleições.
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